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Desenhada para combater a caça ilegal no interior do Parque Nacional da Serra da Bocaina, a Operação Artemísia destruiu quatro ranchos de caça ilegal ao longo do Vale do rio Funil, na Zona Intangível da unidade. Os alvos foram identificados durante o sobrevoo realizado em julho deste ano e restos de animais e armadilhas de caça indicavam uso frequente por caçadores. Uma arma de fogo foi apreendida durante a operação.
A caça ilegal é objeto das ações de fiscalização e monitoramento do Núcleo de Gestão Integrada (NGI) ICMBio Paraty, especialmente no Parque Nacional. Recentemente, a operação Carne de Panela desmobilizou um racho usado por caçadores na Fazenda Central, também na Zona Intangível da unidade.
A operação Artemísia foi considerada muito bem sucedida: durante três dias e duas noites foram percorridos cerca de 40 km a pé ao longo do rio, explorando e mapeando os percursos e ranchos utilizados pelos caçadores. A equipe composta por 10 pessoas, entre servidores e colaboradores do ICMBio, da Delegacia de Polícia Federal de Cruzeiro e da Superintendência da Polícia Federal de São Paulo.
"Estamos utilizando diferentes ferramentas para identificar os alvos, como imagens de satélite, sobrevoos e trabalho de inteligência. Estamos determinados a extinguir a caça ilegal que tem sido praticada no coração da Bocaina", observou a coordenadora da operação, Graziela Moraes Barros. Até o início de outubro, a equipe de proteção do ICMBio realizou mais de 60 ações de fiscalização no Parque Nacional, contabilizando mais de 70 dias em campo.
"Seguiremos os passos dos caçadores, exploraremos caminhos nunca acessados pela instituição, utilizaremos todas as ferramentas que estão ao nosso alcance e reforçaremos as parcerias com outras instituições. Estamos empenhados na proteção da biodiversidade nesse complexo de unidades de conservação", concluiu o chefe do NGI ICMBio Paraty, Mario Douglas Fortini de Oliveira.
O Núcleo de Gestão Integrada (NGI) ICMBio Paraty é responsável por três unidades de conservação federais: o Parque Nacional da Serra da Bocaina, a Área de Proteção Ambiental de Cairuçu e a Estação Ecológica de Tamoios.
Talitha Pires
Analista ambiental do NGI ICMBio Paraty
Fotos: Arquivo Operação Artemísia