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As invasões biológicas têm sido indicadas como uma das principais causas de perda de biodiversidade. Mesmo as áreas protegidas têm sofrido sérias consequências das invasões biológicas, como a alteração da composição de espécies e dos processos ecossistêmicos, e em casos extremos até mesmo a extinção local de espécies. O presente estudo teve o objetivo de listar as espécies exóticas invasoras (EEI) ocorrendo em unidades de conservação (UC) federais do Brasil. Para tal, foram levantadas informações contidas em 119 planos de manejo das UCs, nos dados obtidos pela Avaliação Rápida e Priorização do Manejo de Unidades de Conservação (RAPPAM), realizado para todas as UCs federais. Além destes dados, foram utilizadas informações de literatura e dados levantados junto a gestores de UCs. A lista de EEI compilada fornece um primeiro retrato das invasões biológicas nas UC federais. Foram listadas 131 EEI em UCs federais, sendo: 93 espécies de plantas vasculares,11 de peixes, 11 de mamíferos, 5 de moluscos, 3 de répteis, 3 de insetos, 2 de cnidários, 1 de anfíbio, 1 de crustáceo, 1 de isópoda. As espécies que foram citadas para um maior número de UCs foram: Canis familiaris – cão doméstico (43 UCs); Mangifera indica – mangueira (36 UCs); Felis catus – gato (32 UCs); Urochloa máxima -capim colonião (30 UCs); Melinis minutiflora – capim-gordura (29 UCs); e Apis melífera – abelha africana (24 UCs). A lista alerta para o alto número de espécies invasoras nestas UCs e para a necessidade do estabelecimento de ações de monitoramento de EEI e de manejo adaptativo para o controle destas espécies, a medida que novas informações vão sendo adquiridas, especialmente sobre a extensão do impacto causado por cada EEI nos ambientes invadidos.